abril 05, 2011

Café Pirineus


No inicio da vida noturna de sábado, uma visita ao ilustre café Pirineus, em frente à praça do coreto onde havia uma feira de artesanato e guloseimas.  Nossa mesa estava reservada e uma banda origina de Jazz tocava.
O bar, ou melhor, restaurante é típico e deve ser acrescentado na visita à cidade. Com um ambiente descontraído, familiar e puramente carioca sem tirar os requintes goianos, deixam qualquer consumidor com aquele sentimento peculiar de estar em casa em outro ambiente totalmente afastado do cotidiano.
A banda Uirapuru toca no bar há pelo menos um ano e fazem apresentações em Brasília e Pirenópolis.   Segundo Edmar Carvalho, Brasília é uma cidade concorrida em relação a musica e não há espaço para novas bandas com novos talentos. Já em Piri, tudo pode acontecer. “O Jazz da muito prazer em tocar, pois exige certa dedicação em tocar a mesma musica de mil maneiras diferentes, aprimorando o músico”, conclui o baterista Ricardo Defina.
Ao lado da minha mesa, Leonicia, Cristal, Paulo Edson e Mell Emily, uma família inteira curtindo os sabores das focaccias com azeites variados e aplaudiam com empolgação a banda ao vivo. “A cidade é um point da família, sempre que sobra um tempo chegamos em Piri. Gostamos do Café Pirineus pela qualidade da massa, o ambiente tranquilo permite reunir a família no sábado à noite”, afirma a primogênita e linda Cristal.
O prato demorou a chegar à mesa, mas o tempo não foi o problema pela qualidade da música. Foi servido de entrada pão ciabatta feito na casa com azeite curtido com pimenta de bode, sutilmente ardida, vale a pena degustar com água mineral com gás entre umas e outras taças de cabernet sauvignon.
O prato principal foi a focaccia de rosbife com shitake refogado na manteiga com queijo gorgonzola e mozarela. Estupendo. Uma mistura de sabor muito rica e saborosa com vinho chileno Caliterra, 2007.
Trocar um dedo de proza com Paulo Amorim, proprietário do café foi um desafio, além de tomar conta pessoalmente de cada mesa atendendo a todos os clientes há uma preocupação com a cozinha, garçons e cumins e todo o redor. Há cinco anos trocou o charme de Ilha Bela para morar na cidade misteriosa e histórica atraído pela cultura, música e qualidade do cardápio goiano. “Todos os pratos são elaborados, testados e degustados no café. No meu café, os pratos tem uma peculiaridade: a massa da focaccia, além das sobremesas concorridas: tortas de cheesecake de figo e nozes, torta de limão e maça – o campeão de vendas”, afirma.
Sem dúvidas, o local é um centro cultural que atrai boas músicas, intelectuais e apresentações culturais locais. Vale a dica para sentar e ser recebido pelo Paulo Amorim no Café Pirineus na praça do coreto.

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