março 29, 2011

Insônia

Insônia Rita Lee
Insônia
Minha namorada, insônia
De madrugada
Rolando na cama
Estou tão cansada
Mas ela me chama
Insônia

Quarto escuro
De olhos abertos
Acendo o abajur
Ela sorri
E chega mais perto

Eu bocejo
Eu desejo morfeu
Ela tem ciúme
Me olha e diz
Ou ele ou eu

Insônia my dear
Eu quero dormir
Insônia my dear
Eu quero dormir
Insônia my dear
Eu preciso dormir
Insônia my dear

Insônia
Minha namorada
Insônia de madrugada
Já passa das seis
Ela me chama
E me ama outra vez
Insônia

Quarto escuro
De olhos abertos
Acendo o abajur
Ela sorri
E chega mais perto

Eu bocejo
Eu desejo morfeu
Ela tem ciúme
Me olha e diz

by Kamy lee

março 22, 2011

A simple gift


Hoje, recebi um presente de um amigo, Flávio. Um presente artesanal simples, mas representa muito e por isso terá um valor inestimável agora. Uma corrente feita de cipô de palmeira colhida no litoral bahiano com um lindo pingente - uma concha sem trabalhos manuais, com um furo natural onde a corrente por ela passa.
Um presente simples, de uma pessoa simples, de um lugar simples, para uma pessoa que busca na simplicidade uma nova forma de viver, uma nova forma de celebração e uma forma direta com os Superiores. Tudo isso com simplicidade.
Ahow

Museu de duas rodas em Pirenópolis


Essa é a dica para os amantes de bikes, motos e história. Comandado pelo carioca Augusto Pires, o primeiro museu de duas rodas do Brasil fica em Piri. Por incrível que pareça! Motoqueiros do Centro Oeste se encontram no museu para aprender um pouco mais da história sobre rodas para todas as idades.

O museu é dividido em cinco espaços dedicados a história das duas rodas. O primeiro estágio da visita é dedicado pelas bicicletas. A evolução da bicicleta é demonstrada por réplicas e modelos originais no acervo, começando pelo celerífero que demonstra sua pré-história em 1791 - acionado por movimentos dos pés no chão, ainda sem freios e movimento no guidão. Até a incorporação do motor a este veículo tão bem aperfeiçoado nos dias atuais.


O segundo acervo é dedicado aos scooters motorizados, conhecidos popularmente como Lambretta. Neste espaço é possível encontrar as primeiras scooters e suas derivações, incluindo as cabinadas Romi-Isetta e Messerchmit. O maior dos acervos é dedicado as principais fabricantes de motocicletas americanas e européias. Harley Davidson simboliza o sonho de liberdade americano e está bem representada por modelos raros e antigos. Motocicletas da BMW, Ariel, Guzzi e outras marcas exemplificam a produção européia. O quarto espaço é dedicado as motos japonesas a partir da década de 60. Além disso, o museu tem uma coleção de brinquedos antigos movidos a corda.


São 197 peças em exposição no Museu Rodas do Tempo, todas funcionando e em perfeitas condições. Segundo o proprietário, Pirenópolis foi escolhido por ser uma cidade que une memória e preservação da história. O museu era uma antiga marcenaria que foi adaptada por arquitetos e designers para se tornar o museu das duas rodas.

Um artista na cidade de artistas

Chegando ao centro de Pirenópolis, todo comércio local é baseado na arte. Artesanato, tapeçaria, panelas de barro e cerâmicas, pinturas em vidros, madeira e telas, artigos de decoração, culinária e todos os restaurantes recebem os melhores chefes de cozinha que são pessoas comuns que aprenderam o ofício por meio da tradição família, sem mencionar as doceiras da cidade.


Entre a Rua do Lazer e a Igreja Matriz existe uma viela elegante chamada Galeria Centro Histórico, e uma loja muito simples com sua nobre galeria de pintura do artista plástico Hamilton Divino.

A idéia central das pinturas é promover a reflexão para questões sociais. O principal personagem do Hamilton é um menino de rua que passa por todas as provações do esquecimento da sociedade, principalmente a fome e o abandono. Outro personagem é São Francisco de Assis, santo da igreja católica que renegou toda sua riqueza para ajudar o próximo levantando, também, questões sociais que devem ser debatidas.

Hamilton sempre trabalhou com pintura, mas antes disso, era comerciante e ajudante de mecânico. "Deixei de ser badeco (ajudante geral) para ser artista em tempo integral", conta. Hamilton já apresentou suas obras em Brasília no Sindicato dos Bancários e na Igreja Presbiteriana da Asa Sul, agora, foi convidado para apresentar algumas obras no Museu da República.

Mas vale a pena não esperá-lo e visitar sua loja na Galeria.

março 21, 2011

Melhor foto do Hotel Babilônia

Uma gameleira cresceu entre as pedras do muro que foram erguidas pelos escravos do Engenho. Além de ser inacreditável, o local transmite uma paz e ao mesmo tempo uma força tão grande que me mostrou algo importante: o caminho do crescimento ultrapassa barreiras e fazem delas parte do crescimento.





Hotel Babilônia: referência viva da arquitetura e culinária

Saindo da Villa do Comendador e seguindo pela estrada no sentido contrário à Pirenópolis, em 15 minutos é possível chegar no Hotel Babilônia. Desde 1997, encontra-se aberta à visitação. A atual proprietária, Telma Lopes Machado, mantém a alma da fazenda cenário de novelas globais, também pudera o lugar é lindo e 70% da construção feita por escravos está intacta e o restante restaurado por especialistas variados - uma viagem no tempo em que a simplicidade era sinônimo de riqueza e qualidade de vida.

Ao visitante é oferecido uma palestra com a Telma e o guia mirim, Gustavo de 12 anos apaixonado por história e arte da Babilônia, é percorrido em todos os quartos e espaços das dependências do antigo Engenho de São Joaquim. Todas as explicações históricas, fatos e curiosidades são dadas a respeito de sua origem, funcionamento e manutenção.

Gisele de Freitas é recepcionista do espaço que atende o público diferenciado que visita a fazenda. "São pessoas tranquilas que fazem o passeio para tomar um café colônial do estado de Goiás e se perdem na imensidão da história, esquecendo outros compromissos e problemas sentados na varanda com vista para o Morro da Cruz", resume a recepcionista que afirma ter recebido mais de 250 visitantes e dentre eles 90% participam das explicações contextualizado da querida Telma.


Foi oferecido um cavalo da roça para percorrer as terras da fazenda, um ótimo cavalo por sinal. Enquanto preparavam a cela, conheci a irmã mais nova da Telma, Tânia Pereira Lopes - funcionária pública em Brasília prestes à se aposentar e voltar a morar na fazenda que já pertence à família há quatro gerações. "Quando menina, meu pai me levava para estudar em Pirenópolis à cavalo, e quando chovia aquelas capas de chuva eram utizadas para se proteger da àgua e lama. Voltar para minha casa e morar com minha irmã será um resgate de tudo o que vivenciei nesta terra", explica a sorridente Tânia.


O Padre Simeão Estelita Lopes Zedes comprou o Engenho de São Joaquim por meio dos filhos do Comendador Joaquim Alves, em 1864. Depois da compra, o padre, ao se deparar com os escravos, renomeou-a Fazenda Babilônia, pela semelhança da cidade mítica. O padre, teve filhos, netos e bisnetos - hoje, sua bisneta comanda a Babilônia. A capela da fazenda frequentada pelos brancos tem pintura Barroca do início do século XIX e havia uma janela em treliça para separar os homens das mulheres.



" A maior dificuldade que tive na vida foi transformar uma fazenda totalmente abandonada em um museu vivo de recordação e história. Fui condicionada para casar, gerar filhos e cuidar da casa. Tomar esse passo fez com que quebrasse muitos tabus e olhando para trás, com pouco apoio do meu marido, abri as porteiras da fazenda com parede de pau a pique feita de madeira, bambú, areia, argila e estrume de vaca, para o público mantendo o legado das gerações que aqui passaram e ainda passam por trazer alguns personagens durante a explicação do hotel", narra a proprietária.


Muito confiante e forte, Telma percebe o ramo turístico em Pirenópolis ser modificado para atender aos visitantes com investimento que não preservam a cidade e seus arredores. Já no Babilônia, todo investimento é revertido em restauração e preservação da natureza, história e todo seu legado.

Recomendo com toda convicção à visita, além de experimentar o delicioso café colonial que resgata a antropologia da culinária goiana, parafrasiando a simpática Telma.

 
Na foto, as três irmãs: Telma, Tânia e Rubia Lopes com a imagem da Nosssa Senhora da Conceição, feita em 1830 pelo artista Veiga Vale.

Surpresa no bangalô

É uma preocupação especial minha atender a todos que marcaram comigo e agendaram alguns minutos do seu tempo para explicar como, quando, onde e porque começaram determinado sonho, seja ele empresarial e financeiro ou simplesmente idealização concretizada.
Apanhei todo meu equipamento para cumprir minha agenda do dia com 2 horas de atraso. Quando abri a porta do bangalô e me deparei com esta visão que compartilho com vocês abaixo.
 
Não deu outra, 20 minutos para o café e a leitura diária. Um charme que precisei registrar.

10:41

Por intervenção divina esse foi o horário que despertei no sábado. Às 7h o despertador estava programado para ser acionado como de costume, e hoje não foi diferente! Mas quem disse que meu corpo reagiu ao toque insuportável do despertador? Mesmo dormindo tarde, o que é natural neste caminho e estando sem efeitos alcoólicos, afinal a única dose de álcool que experimentei foi a caipirosca feita pelo galego do post anterior.

De imediato, lembrei da conversa com o Geovanni quando me disse que seus hospedes "perdem" o horário do café, que sempre é servido até às 11h, mas ganham no descanso merecido que a Villa do Comendador oferece.

Detalhe importante: por mais hospitaleiro que sejam no Comendador, eu não sou hóspede. Ao menos nesta visita.

março 19, 2011

Momento



O ritmo de soul ecoa no bangalô enquanto a hidromassagem é preenchida com água na temperatura controlada à 40° Celsius, as velas foram acesas e meu ritual iniciou com luzes que variam entre amarelo e vermelho, passando pelo verde e azul. Nada mal para um bruxo das palavras prestes a celebrar a polinização da chegada de Ostara - Primavera.

Sonho em construção constante



Na beira da piscina, um jovem casal observou com atenção meus passos curtos em direção ao restaurante. Ao entrar, aproveitei enquanto o proprietário conversava com outros hóspedes para conhecer a cozinha que estava sendo preparado alguns pratos pela auxiliar de chefe de cozinha.

 

Valdison, um galego de quase 1,80 metros de altura e com um sorriso largo e nervoso apresentou o cardápio e a sugestão da especialidade do restaurante da Villa - Risoto do Cerrado: preparado com arroz carnaroli, peito de frango, linguiça feita na região, guariroba, lascas de pequi e um leve toque de açafrão, finalizado com pitadas de pimenta de cheiro, parmesão ralado e manteiga. Estava magnífico, mesmo não gostando muito de pequi, a combinação trouxe um sabor que agradou verdadeiramente meu apetite.





Entre uma garfada e outra, Geovanni contou sua trajetória na hotelaria e turismo que abraça toda família nesse empreendimento. Casado, com apenas 38 anos e um casal de filhos, o anfitrião deixou claro sua opção de investir em Pirenópolis por dois motivos centrais: a beleza do cerrado e o crescimento hoteleiro da região, isso com convicção de fazer o que faz, o que fez e tudo o que ainda planeja em fazer até o final deste ano com a promessa de convidar todos os leitores para as novidades que aos poucos irei revelando durante a série de reportagens. Além disso, relatou o prazer de transmitir o que aprendeu no ramo hoteleiro em Brasília para os moradores da região que vem crescendo e destacando no ofício. "É com satisfação que vejo meus funcionários participarem dos lucros da pousada para incentivá-los a querer mais do que eles podiam sonhar", explica Giovanni que os moradores da cidade tinham poucas opções para progredirem com a exploração que a região sofria com a degradação do meio ambiente.

Spider Woman

Minha companheira Spider Woman

Por onde quer que eu vá sempre existirá uma representação Daquela que tece a teia da vida, das emoções, do tempo e da experiência. Na cidade do tear e do artesanato, na noite que antecede a grande lua com sabedoria ancestral, eis que ela surge para completar os detalhes mais profundos e significativos de um final de semana que precisarei observar verdadeiramente como a pele é renovada.
Abençoada seja!

Um Charme de pousada




Para finalizar uma matéria que teve início há 30 dias, com o propósito de descobrir os mistérios da cidade que é refúgio nos finais de semana de muitos brasilienses usei argumentos que convenceram a editoria me enviarem por mais um final de semana e desfrutar os sabores do Centro-Oeste.

Por meio da rodovia GO 431, com placas muito bem sinalizadas, embarquei na Pousada de charme Villa do Comendador, apenas quatro km separam a agitação da cidade e a tranquilidade que a pousada proporciona. Fui recepcionado pelo gentil Rosivan pelos caminhos até o bangalô 404 - Villa Imperial. No meio da caminhada entre o estacionamento da recepção até á área dos bangalôs encontrei o proprietário, melhor dizendo, anfitrião Giovanni que tratou de explanar cada quarto com suas temáticas e cada tijolo construído para seus convidados e vislumbrando os próximos passos para trazer um pouco do paraíso mais próximo daqueles que optam pelo refúgio.

Combinamos de nos encontrar em trinta minutos no restaurante da pousada, enquanto fui apresentado ao quarto dos mínimos detalhes aos exuberantes requintes de quem prepara o melhor de uma recepção.
A cama com algumas flores do cerrado tem um bilhete personalizado para que todos os hóspedes se sintam longe de casa, distante do cotidiano que leva ao stress e a rotina da vida normal. Ainda mais depois de uma longa semana, talvez a mais longa deste ano, repousar durante um trabalho que tenho prazer em executar foi a salvação de fatos fatídicos, aborrecimentos do dia a dia, preocupação com quem não se preocupa, além das surpresas já esperadas.

Antes do banho, preparei meu equipamento na mesa e observei os detalhes com mais calma e pude observar a arquitetura de um bangalô inesquecível: chuveiro para duas pessoas com pedras brancas no chão, hidromassagem com velas aromáticas e cromoterapia para curar das doenças urbanas, banheiro privativo, jardim inspirado no cerrado que divide o lavabo, frigobar e adega climatizada com uma carta de vinhos que agrada aos romanos e chilenos, além da cama que não paro de olhar com vontade de deitar e acordar depois de uma semana.

Nesta noite de lua cheia, ainda escreverei sobre algumas curiosidades deste charmoso bangalô. Enquanto isso, algumas fotos para apreciação.
 

março 18, 2011

De volta para a terra dos ladrilhos

De volta para a terra dos ladrilhos.
Depois da cirurgia, descansar fazendo o que gosto será ótimo.

março 17, 2011

Uma lição aprendida!

Para impressionar o Faraó, o mago local treinou meses truques e magias para apresentar no grande dia ao Faraó. O mago estava empolgado com seus treinamentos e conquistas por tantas tentativas. Na hora da apresentação, antes mesmo do mago iniciar seu discurso, o Faraó disse: Surpreenda-se!
Isso tirou o sorriso do mago condicionado.
Vamos nos surpreender?

março 14, 2011

The day after yesterday


Ah querem saber? Muita coisa poderia ser dita: acusação, desrespeito, falta de compromisso, educação, ameaças. Mas não dessa vez. Chega!
Aprendi muita coisa e só tenho o que agradecer.
Quer ficar com tudo o que paguei sozinho. Tudo bem!
Quer manter o que mantive por anos. Tudo bem!
Ingratidão não tem preço, muito menos o perdão.
Cada um sabe o que faz nesse momento!
O importante é quanto aprendi nisso tudo, e por isso, obrigado!
Abençoados sejam e felicidades!

março 10, 2011

Nota de falecimento


Ontem, Cadu Garcia foi vítima de um assalto na capital paulista. Um amigo que celebrou os antigos enquanto pôde. O blog Bom Dia JK solidariza com sua família de sangue e espiritual neste momento de perda.

Carga da Senhora do Submundo


Hécate nossa Senhora, anciã e amada
Ela quem leva e nos da consolo
Senhora, grande avó que nos dá colo
Agora que o ciclo andou, não me deixe desesperado
Ajuda-me a compreender a saudade
Ensina-me teus segredos de magnitude
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Perséfone que com o amor se foi e com o amor
retornou
Deméter com saudade castigou
E a Terra que antes dava frutos virou trevas e
secou
Hécate com sua sabedoria se levantou
Dando a Deméter direção para alivar sua dor
Perséfone se ergueu e rendeu-se ao amor voltando
a terra a florir
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Hécate Deméter Perséfone Hell Morrigu
Que tudo o que retorne, nasça
Que tudo o que nasça, cresça
Que tudo o que cresça, dê frutos
Que os frutos se reconheçam e envelheçam
Que tudo o que envelheça, termine
E o que termine retorne

março 02, 2011

A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA



Agora deu pra entender o que acontece com nosso organismo quando dói a cabeça após alguns litrinhos.
Depois de ter que ouvir mais de 30 vezes sobre a nova garota propaganda do programa Devassa de cerveja, principalmente depois de não conseguir tirar a música quero não da cabeça, minha mulher não deixa não!, depois disso, eu entendi o significado da ressaca!



Você vai ao bar e bebe uma cerveja.

Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.

O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas
véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"

Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está
sendo ingerido, ele sabe apenas q "é líquido".

Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!"

E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de
sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido,
vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e
filtra muito sangue e enche rápido.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é
com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as
impurezas do sangue.

O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o
estomago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára,
socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a
baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o
álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do
corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é
água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água
pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais
"bunitim".

Chega uma hora q você tá com o teor alcoólico tão alto q teu CÉREBRO
desliga você. Essa é a hora q você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá
bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele
pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"

E nquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte
ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem q tirar
esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com
o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água
deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele
obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos
os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o q mais
sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da
ressaca.

Então, sei q na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber,
bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida q você
mija, já repõe a água.
Texto retirado de "O bar do Zé".

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