fevereiro 27, 2011

Domingo nublado em Piri

Acordei às 7h esperando o sol nascer para buscar o melhor ângulo para uma simples foto. Mas e o Sol? Quem disse que ele queria aparecer neste domingo? Não! Acho que foi uma pirraça para retornar à cidade com a loira amada para curtir dessa vez.
Toda manhã fiquei sentado na recepção da Divina Pousada, tomando meu café predileto com o bolinho de banana, que não havia experimentado antes.  Postando matérias no blog para alimentar a reportagem. Ao mesmo tempo observando o horário para ir ao Hotel Fazenda Águas Vivas. Terminei de postar, observei a piscina repleta de hóspedes bonitos e arrumei minhas coisas.
Na foto os novos amigos: Marcelo, com muitas saudades da família e o casal o casal Isaac e Elsa. Todos colaboradores do livro “Artesanato Goyanes” com fotos do Isaac que além de ter emprestado o cabo esquecido da maquina, foi o responsável pelo quadro principal da recepção, a qual referi na descrição da Divina Pousada.

Divina Pousada recebe convidados divinos

Se em Brasília sou um motorista perdido, imaginem na cidade de Pirenópolis tentando acertar o rumo da Divina Pousada, foi difícil, mas com ajuda dos pirenopolinos cheguei ao Alto da Lapa.

Antes de ir para o quarto, o fotógrafo Flavio Isaac convidou para mais um bate papo, além de sua esposa Elsa, havia dois amigos: Ricardo e Diogo conversado sobre educação na área da saúde e como realizar uma boa comunicação para comunidades carentes prevenir ações que prejudicam toda uma comunidade. Um papo muito interessante que faz um paralelo ao trabalho que a empresa onde trabalho exerce com campanhas contra a dengue e outras campanhas sociais beneficiando o todo.

O casal Flávio e Elsa mora em Piri e foi um prazer conhecê-los pela disponibilidade e simpatia que o casal demonstrou em todo final de semana. Flávio ficou de enviar uma foto da mesa, pois não estava mais trabalhando naquele instante. Mesmo assim foi tão bom despender uma hora com eles que vale a pena postar aqui com todo meu carinho.

Obrigado!

Restaurante Maiala - Casal repete a dose

Tudo muito bem. Tudo muito bom. Até que era tarde e resolvi aproveitar a noite na pousada.
Foi quando avistei Geiza Pena e Paulo Ramos entrando no restaurante para sentar-se à mesa onde estava. Apresentei-me e logo fui convidado por eles para um bate papo.

Eles moram em Goiânia e curtem a cidade pela ociosidade que em seu cotidiano não existe. Eles estão hospedados na Vila do Comendador e estão no restaurante Maiala pela segunda vez.  A sugestão do sommelier foi responsável pelo retorno de ambos, além do ambiente agradável com a comida saborosa.  O empresário Paulo revela que o restaurante tem uma peculiaridade que agrada seu perfil de restaurantes quando viaja pelo Brasil.

Restaurante Maiala - Adega de raros

O sommelier Alexandre Kafuri, entre um atendimento e outro abriu a porta da adega para apresentar ao Blog Bom Dia JK. Com vinhos de 11 países e caminhando para 16 de todos os continentes, o enófilo mostra com orgulho o espumante italiano Ferrari, o Barolo Pio Cessare – eleito em 2010 como um dos 10 ícones italianos e o premiado champagne francês Pierre Gimonnet et Fils. Além de mostrar com orgulho o creme de Cassis francês servido nas sobremesas do restaurante, dispensando os tradicionais aromatizados de cassis servido em restaurantes.

Restaurante Maiala - O novo lazer dos rosários

Na semana de inauguração, o restaurante Malaia abriu suas portas na cidade de Pirenópolis. Fui recepcionado pela hostess Daniela Kafuni, que tratou pelo meu nome, não porque me conhecia, mas sim porque a única mesa que estava vazia estava me aguardando. Restaurante lotado com pessoas curiosas e alegres brindando e saboreando cada prato sugerido no cardápio.
Lembra da turma que encontrei na Divina Pousada antes de sair? Olha eles aqui! Guerino Anizelli, Juliana, Rubens Fontes e Bruna Meireles.

O clima do restaurante é apaixonante com iluminação perfeita: luzes baixas próximas das mesas; velas como charme inesquecível nos balcões e mesas; adega iluminada perfeitamente visível para todos os clientes; balcão de bebidas com luzes fortes; e ao fundo a cozinha com paredes de vidro iluminando e dando toque especial “estamos cozinhando para você”.
Fui direto para a cozinha, deixei meus pertences na mesa central, muito bem posicionada e com minha câmera fui em direção ao chefe para conhecer a cozinha e os mestres daquele cardápio. Olhei no fogão pedaços, muito bem cortados, de filet mignon feito ao vinho pelas mãos do mestre Lúcio, e isso ficou na minha mente aguçada de olhos bem grandes com dentes afiadíssimos.  Tudo estava muito bem posicionado, organização e correria é o lema daquela cozinha como em todos os bons restaurantes.

Raman Brandão é o músico talentoso responsável pela noite do Malaia tocando classic rock. Iniciou a noite com Hotel Califórnia de Eagles (“welcome to the Hotel California, such a lovely place, such a lovely face”). Combinou com o ambiente, such a lovely place!
Lembrei dos filets e clamei o meu pedido da noite: Fileto Alvino – Medalhão de filet mignon reduzido de vinho tinto com batata gratinada; O prato não demorou 20 minutos para chegar à mesa solitária, esse foi o único detalhe da noite que passou despercebido. Por sorte, encontrei com o casal francês James Gachet e Gilmara Gachet, chefe da Divina Pousada, que sentaram comigo durante a refeição e trocamos conversas e risadas ao som do Raman.
O sabor da carne ao molho madeira e champignon estava concentrado marcando a textura e maciez do filet. A cremosidade do molho distinto nas batatas equilibrou o prato. Recomendo o prato decorado carinhosamente para quem visitar o restaurante.
O restaurante Malaia combina com a cidade de Piri. Um vendedor de livros entrou no ambiente oferecendo o exemplar do “A Face da Múmia”, não lembro o autor, mas a visita é peculiar em todas as portas da cidade. A música continuava quando fui surpreendido pelo chefe Sérgio Araújo tomando emprestada uma guitarra e oferecendo uma palhinha para seus convidados, pois todos os clientes em Pirenópolis são convidados, esse é o sentimento que os visitantes têm ao chegar e sair de todo estabelecimento da encantada cidade.  
Boa sorte ao rei Malaia e todo seu reinado!

Pirenópolis - Rua do Lazer

Estacionamento: esse foi o único momento em que não agradeci a Cris por ter emprestado o carro. Demorei 30 minutos para achar uma vaga próximo ao centro de tudo, na Rua do Rosário, Rua do Lazer, chame como preferir, pois no sábado é dia de celebrar a diversidade em Pirenópolis.
Antes, a Rua do Rosário era uma rua residencial como outra qualquer na cidade com moradores tradicionais que foi transformada por uma rua de comércio movimentada pelo artesanato goiano com influencia dos “malucos beleza” e durante os finais de semana, nas madrugadas, o agito noturno de bares e restaurantes com musica ao vivo e mesas e cadeiras espalhadas pelas ruas e calçadas, cheio de turistas, boêmios e pirenopolinos.

Subindo a ladeira até encontrar o Bacalhau da Bibba, não pensem besteira, já explico! No meio do caminho encontrei velhos amigos que não me viram, ou viram e fizeram que não viram. Não importa, eu também não os vi na verdade. Encontrei o pacato restaurante de toldo azul simpático com poucas mesas vazias e o cardápio é simples: ou você come o prato carro chefe que custa R$150 ou belisca a sobra do bacalhau com os bolinhos vendidos à R$35. Pedi uma porção e realmente, se a sobra do bacalhau tem aquele sabor, fiquei imaginando o prato principal. Bibba foi atriz na década de 70 e ganhou um papel no Sítio do Pica Pau Amarelo, de acordo com informações do site.

Na volta para Divina Pousada

Dei uma carona para o Burdog até a Matriz e precisava muito de um banho. Estava cansado e imundo pelo desce e sobe das trilhas. Um detalhe importante, pelo caminho das trilhas sujeira não foi encontrada, nenhuma bituca de cigarro qualquer ou muito menos uma latinha de cerveja. Muito bom saber que os visitantes do Rosário respeitam com gestos simples uma área que precisa ser preservada.

Finalmente em casa, foi o que disse ao chegar na pousada. Encontrei o Fernando, gerente da pousada com quem tratei minha hospedagem para matéria. Super prestativo e pasmem, novinho! Me recebeu com a mesma simpatia pessoalmente.

Depois de um belo banho, fui para recepção do hotel e encontrei com um novo hóspede, Guerino Anizelli, tomando uma cerveja enquanto esperava pela sua namorada e um casal de amigos. No decorrer da conversa descubro que o grupo veio de Goiânia para prestigiar o restaurante Maiale, do Sérgio Araújo, quem encontrei mais cedo na pousada. Na segunda visita em Pirenópolis, Guerino compartilha que a primeira visita marcou o início do namoro com sua esposa Juliana, em março de 2008, eles ficaram hospedados na pousada Tamam Baru e desta vez mudou de pousada pelo requinte dos quartos e recomendações de amigos.


Durante a conversa Rubens Fontes, amigo de Guerino chega e participa do bate papo. Rubens é amigo do peito do proprietário do restaurante recém inaugurado, trocam figurinhas com música, gastronomia e fotografia. Rubens distribui as horas ocupacionais administrando empresas gráficas e com a namorada Bruna Meireles. A foto abaixo foi enviada para meu email da última brincadeira que fizeram na cozinha – nhoque de ricota com creme de limão, a brincadeira será incluído no menu do novo restaurante.


Descobri também que Rubens tem dois pugs, cachorros chineses que são uma graça e acendeu uma saudade das minhas cachorrinhas, principalmente da Cris. Depois de tanta boa fama que decidi ir até ao Maiale, mas antes é preciso passar por outros compromissos não tão bem marcados assim!

Guia Turístico: Rogério Bulldog

Um amante da natureza que conduziu meus sentidos e câmera para clicar algumas experiências desbravando a Cachoeira do Rosário.

Durante a caminhada conheci melhor o Bulldog, pai de uma menina e conhecedor de todas as matas da região dos Pirineus. Tem seu diploma reconhecido pelo Sebrae que apostou na região há dez anos e ensinou o ex-pedreiro e artesão à trabalhar com a biodiversidade.

Fomos ao mirante contemplar o cenário e sentir o ar de uma natureza puro e cheio de vida. A caminhada não pesou até então, foi tranquila, de boa. Até então! Logo descemos até a piscina natural onde não resisti e cai nas águas geladas (de verdade!) com 6m de profundidade, de acordo com o guia. Não seria eu quem comprovaria este fato.



Nesse momento, uma chuva torrencial caiu no meio do mato (maravilha!). Preparei a câmera com insul-film para não entrar água e muita coisa não foi clicada. Principalmente a gruta que abriga os fujões da chuva, onde há uma estátua da nossa senhora do Rosário, padroeira da cidade de Pirenópolis.

 
Já cansado com as pernas bambas chegamos à nascente das terras com águas em pleno cerrado. O gosto é muito mineral e ao mesmo tempo foi o que saciou minha sede daquela andança. Afinal andar um quilometro em linha reta é simples, agora desafio você que gargalha lendo o sofrimento do gordinho a caminhar nessas trilhas e voltar sem uma gota de suor dizendo, vamos de novo?



Bulldog é conhecedor das ervas medicinais e por onde passamos foi explicando cada uma delas: chapéu de couro para cólicas renais; arnica para  febre; mas a que mais chamou atenção foi a resina da árvore Amescla usada para cura de sinusite e o chá de sua casca é utilizada para melhorar as articulações e curar tromboses.
Logo, esse guia será muito conhecido e espero um dia revê-lo em outras aventuras menos cansativas. Sim, foi muito! Meu pé ficou enorme, mesmo assim, a pasta da erva babatimão foi bem vinda para voltar à pousada.
Infelizmente não peguei o contato do Bulldog, mas ao ler essa matéria ele deixará seus contatos para quem tiver curiosidade em conhecer locais naturais, ainda com segurança.
Um abraço Burdog, obrigado!

Cachoeira do Rosário - Família Alves


O chefe da família, Gilberto Alves, trabalha de segunda a sexta Brasília e volta todo final de semana para Goiânia, e mesmo assim, prefere dizer morador e domiciliado em Goiânia. Tem orgulho da terra do pequi esse pai de família! A família conta que é a primeira vez nas terras terapêuticas e terá volta pelo atendimento e cachaça com mel da casa.

Na foto: Gilberto Alves, Sandra Lúcia, Thiago Marques e Genilda Gonglia

 

Cachoeira do Rosário - Amigos com vontade de viver e fazer novas amizades


Os alegres amigos de viagem Myreila Girardi, Nilza Cabral, Liane dos Santos e Luiz dos Santos contam que essa foi a primeira visita à terra do Guardião Demócrito e dizem satisfeitos com a natureza do cerrado e elogiam a preservação do ambiente. Claro que esse povo do sul me seduziu com seu chimarrão, que para surpresa deles não toquei na bombilha da cuia como se fosse marcha de carro, e ronquei ao terminar a porção. Bah, ta pensando que paulistano não toma chimarrão, tchê!

Foi combinada outra aventura na Cachoeira do Rosário no dia 26 de Março, onde mais uma amiga irá conhecer as trilhas que levam à nascente no cerrado. Prometi levar a Cris para apresentar a turma.

 

Cachoeira do Rosário - Amigos se reunem para a pestana nas redes

Os primeiros a baterem o rango goiano estavam extasiados e cansados com a trilha de 900m, ida e volta até a cachoeira. Os amigos  revelaram ser a primeira vez na cachoeira do Rosário e elogiaram o serviço prometendo voltar na reserva. Depois da foto, foram todos repousar no mezanino com redes.


 

Cachoeira Nossa Senhora do Rosário




Entrando na propriedade do Demócrito Pereira e Jack Pereina, fui recepcionado na porteira com muita dedicação, o almoço já estava quase pronto. E por alguns momentos, Jack desconfiou que desse o bolo na cachoeira, mesmo porque havia combinado de ir com ela na sua excursão. A Cachoeira Nossa Senhora do Rosário recebeu o nome em homenagem à santa da cidade que tem um lado muito cristão pelas festas e outro lado totalmente pagão pelas cavalhadas e festas pagãs.

Logo fiz amizade com os quase 40 aventureiros amantes da natureza. Não foi difícil reconhecer o Demócrito: origem humilde, linhagem pirenopolina, seus olhos azuis transbordavam de alegria e satisfação em trabalhar com a preservação daquela região e demonstrar com detalhes tudo o que foi construído com muito suor do casal e seus dois filhos: Alexandre e Pedro Ângelo. Além disso, as estórias deste goiano são de arrepiar: experiência de quem vive no meio da natureza como luzes na grama, entre as árvores e pedras, além de contar o causo do pai da floresta, o guardião do local que faz tremer os galhos de algumas árvores sem nenhum vento.

Histórias como essas é possível ouvir ao som estúpido das águas que beiram o local: bicas, nascentes, cachoeiras, piscinas naturais e chuveiro natural. Demócrito prefere ser chamado de guardião ao invés de dono do local. "Tudo o que você está vendo neste local foi reaproveitado da natureza, as trilhas, as torres, a casa, mesas, cadeiras, fogão de lenha, água, comida, enfim, tudo vêm desta terra onde vivemos", explica o guardião.

A entrevista de 50 minutos foi feita com gravador MP3 enquanto almoçava lentamente saboreando a típica comida goiana feita com muito carinho pelo comandante da cozinha Sr. Benedito dos Santos, um negro senhor com sorriso escondido pela máscara e a satisfação em receber mais um visitante.


No Cerrado rupestre foi possível caminhar e notar os campos verdes devido ao período de chuvas, várzeas, matas de galeria, fauna e flora aos seus olhos, sem ser por meio da TV em LCD. A Cachoeira de 45 metros de altura de queda proporciona um banho no mínimo terapêutico devido à experiência, além da gruta que é possível meditar ao som da queda d água. Moro em Brasília há quase 3 anos e esta é a segunda cachoeira que conheci no Centro-Oeste, um oásis de sentidos, em todos os sentidos.

Depois das trilhas é possível descansar na rústica construção de pedras e telhas com um mezanino repleto de redes esticadas para aquele aconchego. O Café na Chapa e a cachacinha de alambique foram o que mais marcou na degustação do local, além do feijão com arroz e galinha caipira do comandante Benedito.
 
Cachoeira do Rosário
reservas: 62. 9952-8515
Na apresentação deste post o aventureiro ganhará um desconto de 10% oferecido pelo guardião. Aproveitem, esse é o meu presente para vocês.www.cachoeiradorosario.pirenopolis.tur.br

Rumo ao Rosário - Cachoeira do Rosário

Entre a Divina Pousada e a Cachoeira Nossa Senhora do Rosário são 22 km de estrada em bom estado de conservação e 9 km de trilha muito fácil fazer com carro. Mais uma vez, agradeço a Cris pelo carro emprestado, só de pensar em realizar o trajeto de moto-taxi ( a cidade é lotada com pontos de moto-taxis com preços populares) arrepio de medo, da moto e não da trilha. A região é uma pedreira, por isso o acesso é muito fácil.
No meio do caminho um rio cruzou a minha vida e deu para atravessá-lo com todas as bênçãos do cerrado. Não deu outra, parei para uma foto. Além da bela paisagem com morros, animais, porteiras para serem abertas com garrafas de pinga de alambique para degustação, encontrei a lamentável exploração de pedras ornamentais, conhecidas como pedra pirenópolis. Numa região que deveria ser observada com mais carinho e respeito pelas autoridades locais e federais. Mas qual a causa da vista grossa na região? Bem, esse assunto passarei adiante para amigos com influências para resolver essa questão com a gestão anterior, e claro, a atual.
A cena que marcou no caminho foram as pedras ornamentais empilhadas durante a louca trilha no formato de "gnomos", "espíritos da pedra", "homenzinhos" ou "Lego da turma das cavernas".
É possível com carro de passeio chegar ao local sem nenhuma complicação, além de ser lindo o passeio familiar.

Divina Pousada - Família Araújo


Já com os equipamentos preparados para visitar a Cachoeira do Rosário, encontrei a família Araújo, donos de um restaurante recém inaugurado chamado Maiale, na Rua Rosário conhecida como Rua do Lazer entre os visitantes por causa das cadeiras dispostas no meio da rua e diversidade de gastronomia, pessoas e artesanato. Recebi o convite do proprietário para comparecer ao quarto dia com as portas abertas. Com pressa, devido o horário perdido para ir ao santuário das águas, a atenção não foi retribuída como gostaria, porém, tenho à dizer que o guitarrista e chefe de cozinha Sérgio Araújo ainda me contará algumas boas novas desta terra.

Na foto da esquerda para direita: Sérgio Araújo, Camila Araújo, Ana Paula Margal, Juliana Araújo e Simone Araújo.

Divina Pousada - Casal Vilarinho

Durante minha chegada, percebi um casal de hóspedes que estavam tomando seu café escutando atentamente a conversa inicial com o proprietário da Divina Pousada. Priscila Vilarinho e Guilherme Tell contaram que estavam maravilhados pelo atendimento carinhoso e atencioso que receberam da equipe da pousada e elogiaram o cardápio produzido pela chefe.

Divina Pousada

Como todo bom lugar, descobrir Pirenópolis em apenas dois dias é impossível! Estou correndo com todos os detalhes para esmiuçar aos leitores como é rica a hotelaria, culinária, artesanato, arte e cultura, ecoturismo, moradores e visitantes. E creio que esse trabalho não vai acabar hoje, domingo.
Estou atrasado com as publicações, mesmo assim, tentarei nesta manhã nublada adiantar ao máximo tudo o que foi vivenciado.


Impressão - visão
Ontem, às 10h, ainda cheguei na aconchegante Divina Pousada, confesso ter me perdido um pouco e agradeci aos bons Deuses por ter vindo de carro. Quando encontrei a pousada, mal retirei meus pertences do carro e fui logo penetrando na recepção do local. Notando e anotando todos os detalhes da pousada onde entrada porta não há, no solárium uma piscina muito bem posicionada rodeada por um deck que aconchega quem observa. Na recepção, o proprietário Marcelo Safadi me esperava com uma mesa linda de café, não o reconheci de primeira por não conhecê-lo, mas logo conversamos (e como conversamos!). Ex-secretário de Turismo de Goiás, não deixou por menos e histórias e estórias foram ditas, explicadas e algumas reditas. Durante o bate papo, o detalhe da água servida com folhas de menta e os ovos mexidos - tema de brincadeira parar tentar descobrir os ingredientes da receita, mas foi impossível descobrir mesmo com as dicas da chefe Gilmara Gachet.


Requinte - paladar
Catarina Pires, auxiliar de chefe, inesquecível com sua bandana de pimentas vermelhas, preencheu a mesa onde estávamos conversando com pães, doces, biscoito e pão de queijo, bolo, frutas, geléias e manteiga feitas na pousada. O gosto de menta naquela água permanecia em mim, e por mim pedi um "capchoc" (cappuccino com chocolate), e aí sim descobri mais um fator que fará meu retorno à pousada para passeio em definitivo com minha família. Além do bom gosto ao servir cada prato, o gosto de cada pedacinho experimentado faz da recepção uma varanda com vista para o Morro do Frota um pouco mais da sua casa, um pouco mais de você com a Natureza.


Arquitetura -tato
Foi idéia do proprietário dar seu toque arquitetônico colonial em quase todos os móveis da pousada: recepção, bar, jardim, cerca, piscina e deck, construção e quartos e tudo o que era possível tocar foi desenhado pelo proprietário. Em 1985, com um grupo de amigos que praticavam remo, Piri encontrou com Marcelo após uma ponte ter sido destruída por uma tempestade e nesta ocasião conheceu as cachoeiras da cidade, Marcelo ficou encantando e sonhou pertencer à este local. O cupido tratou de aproximar Marcelo e Michele (pirenopolina) e estão juntos até hoje cultivando e construindo diariamente seu sonho, seu divino sonho, sua divina pousada.


Detalhe - aroma
Aconchegado no quarto "Charme", no primeiro quarto da pousada com ajuda da Mestre Gilmara Gachet e agora amiga que colocou meus pertences no alojamento. Estava louco por um banho, ainda precisava postar algo no blog para nortear a matéria, e ao entrar neste quarto charmoso por si só, o aroma que está em minha pele até o momento é Verbena por causa dos amenites de marca internacional: sabonete vegetal, shampoo, condicionador e sabão líquido, não apenas pelo excelente produto oferecido, mas o quarto tem essa percepção de estar próximo à plantações de Verbena que se dão muito bem na América do Sul e como seu ciclo de vida é perene a presença se fez presente neste aposento.


Estilo - audição
Em toda área comum da Divina Pousada é possível escutar música de excelente qualidade com repertório brasileiro, americano e arrisco dizer britânico: MPB, blues, soul entre outros estilos no volume certo. Certo ainda para escutar o som dos pássaros, do vento passando entre as árvores, dos animais escondidos em algum lugar no escuro dos nossos olhos. E claro, das estórias com novos amigos sobre Piri.
A Pousada é um local para dias de lazer e descanso com privacidade. O tempo por aqui não passa (ainda bem!), talvez por ter tanto à ser observado, sentido e aprendido. São 9 apartamentos, ainda em expansão, serão 14 até o final deste ano. Segundo Marcelo os quadros dispostos foram selecionados exclusivamente, o que causa uma boa impressão. O bom da pousada é acordar às 13h e ainda ter a oportunidade de tomar seu café da manhã sem restrições de horário para o hóspede.


Divina Pousada
reservas: 62.3331-2282
Pirenópolis - Alto da Lapa
http://www.divinapousada.com.br/

fevereiro 26, 2011

Pousada Fênix - Despedida

Na despedida da varanda matinal, ainda encontrei a Sávia Rezende, Sandro Rocha e Ricardo Rodrigues, moradores de Brasília que visitam Piri na mesma proporção que o paulistano visita a Avenida Paulista, ou seja, já estiveram por essas bandas mais de 20 vezes e não se cansam de descansar no cerrado tranquilo de Pirenópolis. Eles têm razão, vou trazer minha loira para descansar aqui comigo em períodos de Tempos Pré Mundaval (TPM).

E, por fim, um casal namorava escondidinhos na mesa ao lado. Moradores de Brasília que ao contrário da turma acima é a primeira vez que visitam a cidade. Claro que a mulher se recusou a ser clicada devido ao horário matinal. Mulheres! Bem, seus nomes foram mantidos em sigilo devido a questões "mais que pessoais".

A passagem pela Pousada Fênix proporcionou alegria, risos e carinho das hospitaleiras que recebeu muito bem, obrigado, o blog Bom Dia JK! E mais novidades virão por aí!

Agora vou passar por uma ponte vermelha e visitar meu novo amigo Marcelo, proprietário da Divina Pousada.

Pousada Fênix - Matriarca Sônia Dantas recebe filha recém chegada da Inglaterra

Comendo minha tapioca com queijo feita pela cozinheira Lúcia, percebi uma turminha animada no canto da fornalha, logo perguntei se haveria oportunidade de entrevistá-los sem compromisso e um belo e sonoro não ouvi como resposta de uma moça que estava ainda dormindo. Continuei com o meu cafézinho morno.

Logo depois, a turma foi crescendo e a animação tomou conta do ambiente. Sônia Dantas, mãe de Alessandra se aproximou com seu jeitinho doce e revelou ser carioca radicada em Brasília há 45 anos, ou seja, ela concordou com todas as loucuras de infraestrutura brasilienses (brincadeira Dona Sônia!), enfim, ela contou que bancou o final de semana com amigos e familiares da filha Alessandra para que ela se sentisse em casa como forma de retribuir os quatro anos de saudades com braços abertos para que a filha não faça mais essa travessura de ir ficar longe da querida mãe.


Sônia escolheu a pousada Fênix pela Internet e com certeza o desconto proporcionado pela quantidade de hóspedes aqueceu a vinda da Alessandra que há quatro anos morou no Reino Unido.

Na foto estão algumas pessoas da caravana, claro que a moça que ainda estava dormindo preferiu não sair na foto. Seja bem vinda Alê!

Pousada Fênix - Família do Ismar e Alfredo

Quando conheci a cozinha da pousada e o aroma de fogão de lenha alastrou o ambiente, percebi uma família simpática sentados apreciando as delícias do café. Fui logo sentar com eles. Ismar Ferreira e Sônia Nogueira são casados e tem dois filhos: Amanda e Gabriel.

Ainda mais a manteiga natural feita pelos proprietários, que aprovei com louvor, ou melhor, com sabor!

Também conversei com o casal carioca Alfredo da Costa e Regina Costa, moradores do Rio de Janeiro que visitam a pousada pela quarta vez, já que o irmão de Alfredo mora atrás da pousada. Claro que eles elogiam os serviços mas diz ser muito longe do centro histórico de Pirenópolis. Sua filha Ana Luiza e neta Júlia não estavam no momento do bate papo infelizmente.


Pousada Fênix



Ás 8h, entrando na encantada cidade turística de Piri, com seus ladrilhos, que não são de ouro, arquitetonicamente alojados, adentro na Pousada Fênix e logo sou advertido para estacionar nas pedras Pirenópolis. Sou recepcionado pela simpática paulista Néia, gerente de atendimento da pousada. Além da Néia, encontrei o faz de tudo Chico trabalhando no jardim da piscina aquecida ecologicamente com placas de alumínio no teto do hotelzinho. Claro que não posso deixar de mencionar a querida turismóloga Danúbia Rodrigues que reservou uma belíssima mesa de café da manhã e trabalha há cinco anos com o proprietário do local.


Acidente na divisa de Brasília e Goiás

Entrando no estado de Goiás, às 6h40, me deparo com a triste realidade que a imprudência ocasiona em todas as estradas brasileiras, parece raro quando estamos ao volante, mas é comum quando álcool e direção se misturam. Neste acidente, sem vítimas fatais, apenas com lesões leves foram levadas ao hospital da região quatro vítimas, dentre elas uma adolescente. Pelas fotos, concluímos que a bebida alcoólica ainda é um dos maiores fatores de acidentes no Brasil. Depois de baterem de frente, a carreta que carregava blocos de tijolos e o Golf que carregava litros de vodca capotaram. Confiram as fotos abaixo:

Segunda tentativa - Pirenópolis

O táxi foi cancelado!
Tá decidido, vou de carro. Já que o meu carro está na oficina, a Cris emprestou o dela para cumprir essa missão. Será melhor pela agenda de compromissos que terei em Piri. Sim, vou chamar a aventura de Piri!

Primeira tentativa - Pirenópolis

Ontem (25), não consegui chegar na cidade por causa da locomoção. Um amigo chegou a cobrar o preço da gasolina que variava R$100,00 e não compensava para o objetivo de realizar a matéria turística da cidade.
Hoje, acordei às 4h da matina, chamei um táxi e estou saindo de casa para ir à rodoferroviária, sim em Brasília rodoviária se chama rodoferroviária, e terminal de ônibus é conhecido como rodoviária. Vai entender, três anos depois eu ainda não entendo!

fevereiro 25, 2011

Pirenópolis

Tudo acertado para ir à Pirenópolis e esmiuçar a cidade turista. Foi acertado com uma grande revista de turismo um desafio pessoal e irei cumpri-lo. Hotel, restaurantes e aventuras locais garantidos pela revista para descrever o que pode ser encontrado nessa cidadezinha há 130 km de Brasília!
Estava mesmo precisando disso!
Tudo será registrado no blog neste marcador! Aproveitem...

fevereiro 24, 2011

Concurso vai escolher nome de bebê girafa do Zoológico em SP


O zoológico de São Paulo vai lançar, no sábado (26), um concurso para nomear o mais novo pescoçudo do parque.

Para participar, o internauta, que não pode ter mais que 12 anos, deve imprimir a cédula de votação na internet (www.zoologico.sp.gov.br), ou pegar nas lojas de departamentos do zôo, e depositar na urna em frente ao habitat das girafas.

A votação será realizada até o dia 13 de março e será divulgado no site da instituição, a partir do dia 16 de março, data em que o parque completa 50 anos de aniversário.

Três vencedores receberão ingressos para o Zôo Safári e brindes, passeio de carro por uma trilha na mata atlântica, onde animais vivem soltos. Para mais informações acesse o site www.zoologico.sp.gov.br, ou pelo telefone (11) 5073-0811.

A taxa de desemprego teve leve queda no Distrito Federal

                                                   Emprego em alta no Distrito Federal



Uma queda na taxa de desemprego foi observada no DF, de acordo com o Dieese. Em janeiro, a taxa atingiu 12,6% contra 12,9% no mês anterior. Foi registrado certa diminuição da População Economicamente Ativa e aumento da ocupação, com ajuda do Empreendedor Individual.
Por isso, reduziu-se em 5 mil pessoas desempregadas no Distrito Federal. No período de pesquisa, a diminuição de postos de trabalho na Indústria, na Administração Pública e em outros segmentos foi compensada pela ampliação da ocupação no comércio e, em menos escala, nas Prestações de Serviços. Já a Construção Civil manteve estável seu quadro empregatício.
Renda Média
O avanço da renda média do brasiliense foi maior ao longo do ano, atingindo R$1.866. A circulação de dinheiro na cidade avançou 9,3% por causa do amento da renda, quanto ao número de pessoas ocupadas.

fevereiro 23, 2011

Busca da Visão despertará o urso dentro de você


Entre os dias 3 e 9 de março de 2011, as montanhas de Aiuruoca (MG) será palco da cerimônia que tem como tradição celebrar os ancestrais, reconhecido por líderes espirituais do mundo como um local de poder, emanação de luz e chackra planetária de cura. No início dos anos 80, Sthan Xanniã já era facilitador e líder de cerimônias: tenda do suor, busca da visão, plantas sagradas, danças de cura e canções de poder. Além de ser pesquisador das tradições nativas brasileiras e norte – americanas.

A Busca da Visão é um antigo Rito de Passagem, onde o buscador é conduzido para seu local de Poder e Oração. Nesta cerimônia de quatro dias e três noites serão realizados meditações, cânticos e rezas no topo da montanha. O objetivo do rito é entrar em contato com as quatro direções que sempre traz ensinamentos profundos para nosso corpo, coração, mente e espírito. São quatro direções: leste – encoraja buscar seu direcionamento e objetivo de vida; oeste – compreensão das experiências para reforçar a responsabilidade dos atos, além de abrir vazão para a cura; sul – reencontro com seu poder proporcionando forças para materializar suas metas e reconhecimento do potencial que existe em você; e, norte – busca da orientação dos ancestrais com sabedoria, aceitação e silencio, além do contato com a sabedoria inata.
Esta é uma cerimônia importante que transporta o contato direto com a realidade que criamos com a realidade do Grande Espírito (Divindade) para receber as durante a busca. Ter a visão do alto sobre o papel que exercemos em nossa existência é a meta da Busca da Visão.
A Busca da Visão terá saída de São Paulo no dia 3 de março, às 7h. O tempo de duração da jornada é de quase 5 horas, independente da sua localização, seja de São Paulo ou Rio de Janeiro. Para quem vem por Belo Horizonte, o tempo cresce para 6h.
Para quem preferir ir de ônibus deverá chegar a Caxambú (MG) e buscar outro ônibus para Aiuruoca. O encontro será na Praça Central de Aiuruoca, entre 14h e 15h, horário que os grupos se encontrarão na cidade. Quando todos os participantes chegarem, a próxima caminhada é em direção ao Matutu – Reserva Ecológica, mas antes de subir à montanha, todos serão entoados canções de cura e participarão da tenda do suor com banhos de ervas e minerais de poder, para o deslocarmos ao local onde está situada a Casa de Hóspedes do Patrimônio do Matutu. O retorno será na quarta-feira de cinzas (9).
A jornada à Busca da Visão destina-se as pessoas que procuram a compreensão a respeito de si mesmo, proporcionando autoconhecimento para aqueles que queiram perceber novos horizontes na vida, quebrar padrões de comportamento, renascimento, amplificar dons de cura e compreensão de vidas passadas. Clique aqui e veja as fotos do local e buscadores em outras edições.
Para obter mais informações sobre valores e o que levar, ligue no (11) 4616-3438 ou
 (11) 7647-8753, ou escreva email para
xamanismo.brasil@gmail.com.

Brasília será palco do Twestival em 2011


Twiteiros brasilienses já podem comemorar, o festival Twestival será realizado no Terraço Shopping no dia 24 de março, a partir das 10h. Já estão confirmados DJs, bandas locais e outras atrações no festival, que seguem até as 22h.
Desde 2008, cidades do mundo todo se reúnem no mesmo dia no Twestival – Tweet, Meet, Give  - nome vem da soma da rede Twitter e festival com objetivo de tweetar ao vivo e ser solidário ao tema da causa do festival.
Nesta edição, serão 145 cidades no mundo realizando o encontro presencial, deixando de lado o virtual. O Brasília Twestival, que pode ser acessado pelo @twestivalBSB, apoiará o Comitê para Democratização da Informática – ONG que realiza inclusão digital nas comunidades carentes do Distrito Federal, promovendo educação e capacitação profissional. A ONG foi aprovada pela organização do Twestival, em Londres, elogiada pela seriedade com que desenvolve seus projetos há 16 anos.
Para ser voluntário no Brasília Twestival
É muito simples, basta apoiar e divulgar o evento nas redes sociais. Além disso, poderá ser convidado a participar das ações no dia do evento, apoiando em diversas atividades. Os interessados devem enviar nome completo, email e telefone para renato@clicklab.com.br.

No mais, o evento é tudo de bom, divertido e garante uma causa nobre. Um dos poucos momentos que uma rede social tem o poder de transformar o virtual para nossa realidade habitual! Participe!

fevereiro 19, 2011

Angelino: criador de abelhas


Fiquei muito lisonjeado de conhecer o Seu Angelino, criador de abelhas de Vicente Pires. Uma pessoa super simpática que apresentou sua casa (apiário) e ensinou os manejos das pequenas que fazem parte de sua família, acho que posso utilizar o termo “colônia”.
Infelizmente não estava preparado para as duas horas de conversa, não estava com minha câmera, gravador e muito menos papel e caneta. Para gravar o que minha mente já não lembra com clareza.
Fui presenteado com 1 vidrinho com mel de abelha jataí, que é muito raro, outros dois potes de mel: silvestre e de laranjeira, além de ganhar minha primeira colméia de abelhas jataí que ele mesmo confeccionou.
Fui instruído a plantar em meu jardim as plantas certas para atrair esse tipo de abelha, como posicionar a colméia e em alguns dias receberei a abelha rainha na minha casa, ou melhor, a casa dela.
Para conviver e aprender as práticas mágicas desta comunidade terei que conviver com o Sr. Angelino durante dois meses como recompensa do que ele vai transmitir. Hoje, por exemplo, vamos retirar uma colméia silvestre no Plano Piloto que está atrapalhando a vizinhança e transferi-la para o cerro próximo à Braslandia – DF. E aí sim, estarei mais preparado para esta experiência única.
Estou muito feliz com esta experiência e sei que muita energia contrária vai querer intervir neste caminho que trilho há três anos. Mas estou confiante que somente o amor é suficiente para apaziguar tudo e harmonizar o andamento deste trabalho.
Que o néctar da Rainha seja derramado em todos, sem exceção.

fevereiro 18, 2011

Horário de verão: brasileiros já podem atrasar os relógios


No próximo domingo (20), o horário de verão termina. Neste dia, à meia noite, os relógios deverão ser atrasados por uma hora pelos moradores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A mudança de horário acontece sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
De certo voltamos ao horário normal, vamos ter uma hora a mais para descansar em nossos edredons ou praticar algum esporte para quem tem essa sede de energia. Por outro lado, sairemos do trabalho com a escuridão da noite e o brilho das estrelas.
O Ministério de Minas e Energia estima redução média de 4,7% na produção elétrica nos horários de pico nessas regiões. A economia de energia com esta medida em Brasília durante o horário de verão foi de 0,5%, segundo levantamento divulgado pela CEB.

fevereiro 17, 2011

Morre jornalista da velha guarda brasiliense: Seninha

Com informação do Blog do Turiba
 
O jornalista e poeta Clóvis Sena, importante figura histórica da imprensa brasiliense, foi enterrado ontem no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Seninha, como era conhecido, chegou à capital para cobrir sua inauguração, em 21 de Abril de 1960, e daqui nunca mais saiu.
 
Um grupo da Velha Guarda do jornalismo da capital, no momento da despedida final, resolveu prestar a última homenagem ao colega querido propondo a todos os presentes no velório que o futuro auditório do SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO DF, a ser inaugurado em breve na nova sede, tenha o nome de CLOVIS SENA, para que sua memória venha a ser mantida viva na categoria. Todos os presentes aplaudiram a iniciativa e sua viúva, Gladis Sena, se disse honrada com a homenagem.
Coube ao colega ACQ escrever uma carta ao atual presidente do SJPDF, transmitindo a idéia da homenagem. Eis a carta:

 
Ilmo. Sr.
Lincoln Macário
Presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF

Presidente,

Como é do seu conhecimento, acabamos de perder o jornalista, poeta e escritor maranhense Clóvis de Queiroz Sena, pioneiro de Brasília e importante figura na história do nosso Sindicato.

Clóvis de Queiroz Sena morreu nessa terça-feira, 15, em decorrência do agravamento de um câncer, e foi enterrado hoje no final da manhã, no Campo da Esperança.

Na despedida final, o nosso colega Luiz Turiba fez uma sugestão que agora, em nome da Velha Guarda dos Jornalistas do DF, encaminho a você e à diretoria do SJPDF: a de homenagear o Seninha, como o chamávamos, dando o seu nome ao auditório da futura sede do nosso Sindicato.

Clóvis Sena foi fundador do Sindicato dos Jornalistas e do Clube da Imprensa de Brasília. Foi também presidente do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados no período 1985-86.

Ele iniciou sua carreira jornalística no Jornal do Povo de São Luís, nos anos 50, exercendo as funções de repórter, redator, cronista e crítico de assuntos culturais. Na gestão de 1955-56, foi diretor da União Nacional dos Estudantes. Além de jornalista, Sena destacou-se como crítico de cinema e de música erudita, poeta e escritor.

Clóvis Sena era um democrata radical, e defendia a ideia de que os jornalistas devem tomar posição, sem prejuízo da objetividade. Como militante, cerrou fileiras com lideranças da oposição à ditadura militar, entre os quais Neiva Moreira, do antigo Partido Social Progressista (PSP), um dos primeiros cassados após o golpe de 1º de abril de 1964, e que participou da organização do PDT de Leonel Brizola no período da redemocratização.

Em Brasília, passou pelas redações do Correio Braziliense, do Jornal de Brasília, do Diário de Brasília, dos semanários José, O País e O Semanário, e dos Cadernos do Terceiro Mundo. Durante 25 anos, foi correspondente do Correio do Povo, de Porto Alegre. Foi também servidor da Câmara dos Deputados.

Sena foi ainda membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal; do Júri Nacional de Cinema e de diversos júris de festivais de Cinema de Brasília e de Gramado; da Associação Nacional de Escritores; do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal; e da Academia Brasiliense de Letras. Ocupava a cadeira número 5 da Academia Maranhense de Letras. E foi vice-presidente da Associação Cláudio Santoro. Em 2006, recebeu o título de Cidadão Honorário de Brasília da Câmara Legislativa do DF.

São de sua autoria as obras: Neiva Moreira, testemunha de libertação (depoimento). Brasília: Movimento Brasileiro pela Anistia, 1979; Flauta rústica(romance). Brasília: Thesaurus, 1984 (2.ed., Thesaurus, 1985);Jornalismo de Brasília: impressões e vivências (co-autoria).Brasília: Lantana Comunicação, 1993; A queda de Ovídio (poema), distinguido com o 1º lugar do Prêmio Nacional de Literatura da Fundação Cultural do Distrito Federal, 1987; O senhor da cerimônia (poema), 1985; O arquipélago (poemas), 1989; Muitos cajus da vida (poema), 1990; Mitolavratura (poema), 1991; Poema do continente e das ilhas, 1991.

Um depoimento dele sobre sua carreira e sobre as mudanças políticas ocorridas no País em meio século foi colhido pelo jornalista Paulo José Cunha para o programa Comitê de Imprensa, da TV Senado (http://tinyurl.com/4rqqtmz) Nesse documentário ele conta que veio para Brasília, entre outras razões, por achar que aqui o céu ficava mais perto do chão.

Outro depoimento dele, sobre a história do nosso Sindicato e do Clube da Imprensa, está no vídeo "Cadê o Sindicato que estava aqui?", à venda no SJPDF.

Por toda essa trajetória de lutas em defesa das causas democráticas e populares, e por sua importante contribuição à nossa categoria profissional, é que, em nome da Velha Guarda dos Jornalistas do Distrito Federal, me dirijo a você e à diretoria do SJPDF para apresentar a sugestão do Luís Turiba, de dar ao auditório de nossa futura sede no Setor de Indústrias Gráficas, o nome do nosso querido companheiro Clóvis Sena.

Honrar o nome desse lutador é uma obrigação de todos nós que queremos a valorização de nossa categoria.

Cordialmente,

Antônio Carlos Queiroz, em nome da Velha Guarda dos Jornalistas do DF


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